domingo, 19 de abril de 2009

I Mostra Mineira de Teatro do Oprimido

Imperdível!!!





Cenas de Teatro-Fórum e Teatro-Legislativo, apresentações Musicais,

Exposição da Estética do Oprimido, Lançamento da Revista METAXIS

Dias 24 e 25 de Abril / 2009

no Centro Cultural UFMG

(Av. Santos Dumont, 174 – Centro)

Entrada Franca

Informações: 3072-7944 / 9243-0758 (c/ Nuno)

9815-6964 (c/ Meire) ou toe...@gmail.com

Release:

O Teatro do Oprimido (T.O.) é criação do brasileiro Augusto Boal (indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, e eleito Embaixador Mundial do Teatro, pela Unesco, em 2009). Trata-se de uma Metodologia Estética, hoje praticada em mais de 70 países, que visa democratizar o acesso à produção cultural e, assim, dar vez e voz aos oprimidos para que possam lutar pelos seus direitos através da arte e do diálogo.

A I Mostra Mineira de Teatro do Oprimido é resultado final do projeto Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto, que em parceria com o Ministério da Cultura – através do programa Cultura Viva – desde 2007 está difundindo o T.O. em 16 estados Brasileiros e em 2 países Africanos. O projeto formou multiplicadores de Teatro do Oprimido, que repassaram a metodologia em seus grupos locais, que por sua vez criaram cenas de Teatro-Fórum e produziram peças artísticas (pinturas, poesias, músicas, etc) através da “Estética do Oprimido”. (saiba mais: www.ctorio.org.br )

Programação:

Sexta-feira (24/4) 19h às 22h

Show Musical / Sessão de Teatro Legislativo /

Coquetel de Lançamento da Revista METAXIS /

Abertura da Exposição “A Estética do Oprimido”

Sábado (25) 19h às 22h

Show Musical / 2 Sessões de Teatro-Fórum /

Confraternização de Encerramento

Obs.: A exposição “ A Estética do Oprimido” ficará aberta de 24/04 a 21/05

Conexão Vivo


Super recomendo a Conexão Vivo edição 2009, que acontece entre os dias 17 e 26 de abril.
Confira a programação (shows, espetáculos performáticos e oficinas) no site do evento.
Chacal, Lirinha, Zé da Guiomar, Sandália de Prata, Kiko Klaus, Naná Vasconcelos, Falcatrua, John Ulhoa, Marina Machado, Samuel Rosa, Arrigo Barnabé, Flávio Venturini, Patrícia Ahmaral, Pedro Morais, Moska, Déa Trancoso, Flávio Henrique, Artur Andrés, Dudu Nicácio, Mestre Jonas e Riachão são alguns dos nomes que motram que tem muita coisa boa pra ver e ouvir!

de Peixes e Pássaros


A Cia Suspensa apresenta, nos dias 18/19 e 25/26 de abril seu novo espetáculo, dirigido por Tarcísio Ramos Homem e inspirado no universo dos quadros do artista surrealista Marc Chagall.

Vamos?

Serviço:
18 e 19 e 25 e 26 de abril, sábado e domingo, às 20 horas, no espaço cultural 104 (Praça Rui Barbosa, em frente à Praça da Estação, Centro).
Capacidade: 300 lugares.
Ingressos: R$ 12 e R$ 6.
Mais informações: (31) 3226.4698 / (31) 8634.6046


Sobre o espetáculo:
Matéria no Estado de Minas (Portal Uai)

sábado, 18 de abril de 2009

On the road...

How many roads must a man walk down
Before you call him a man?
Yes, 'n' how many seas must a white dove sail
Before she sleeps in the sand?
Yes, 'n' how many times must the cannon balls fly
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.

How many years can a mountain exist
Before it's washed to the sea?
Yes, 'n' how many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
Yes, 'n' how many times can a man turn his head,
Pretending he just doesn't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.

How many times must a man look up
Before he can see the sky?
Yes, 'n' how many ears must one man have
Before he can hear people cry?
Yes, 'n' how many deaths will it take till he knows
That too many people have died?
The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.


Na estrada há 25 anos, o Grupo Camaleão estreou nessa semana o espetáculo "CONTINUE RETO, SEMPRE EM LINHA RETA! E VAI COM DEUS...". Com direção geral de Marjorie Quast e coreógrafa de Tuca Pinheiro, "Continue reto..." me pareceu ousado, complexo. E também delicado, humano - como o que geralmente se percebe nas criações do Tuca.
Fé, perseverança, imprevisibilidade, (des)encontros, (des)caminhos, (des)ordem e progresso (?) talvez sejam palavras que digam algo sobre o espetáculo, que apresenta, literalmente, a voz dos bailarinos-criadores Tiça Pinheiro, Lívia Espírito Santo, Rouglas Fernandes e Pedro Romero. Recorrendo mais uma vez ao artifício de colocar um microfone em cena (desta vez, quatro!), o Tuca talvez esteja querendo nos dizer que tem gente querendo ser ouvida - seja pra mandar abraços; pra dizer que vai melhorar; pra perceber o gozo da existência no toque de uma borboleta; pra se dizer a que veio e com o que veio; ou pra deixar soprar... "The answer is blowin' in the wind".
5, 6, 7, 8... Lindo!
É lindo ver os bailarinos - cada um à sua medida - colocando o pé na estrada, para o risco, para a discussão de temas que lhe parecem ser caros, ainda que para isso se revelem desconcertados, desencontrados, expostos. Lindos!
Inquestionavelmente provocativo, o espetáculo revela algo da tônica "bate depois assopra", ao discutir a voz como forma de dança (e não apenas a dança como voz), ao escancarar o adestramento a que nossos corpos dançantes se submetem no decorrer de sua formação - seja ela artística ou não.
A gente também se desconcerta, né? Órfãos irremediáveis da busca por uma logicidade dramática, assistimos à performance sempre à espera de um "desfecho" que justifique as partes, de uma linha (reta?) que costure as estradas, os pedaços, os blocos, os quadrantes. Até que, felizmente, chega uma hora em que a gente se desprende disso - talvez na hora em que tudo começa a "fazer sentido".
Começa a fazer sentido por que a gente desiste da busca pelo sentido, ou a gente desiste da busca pelo sentido por que ele começou a aparecer?
Óbvio que o que não faz sentido é essa pergunta - também adestrada pela ditadura da busca pelo sentido. Afinal de contas, no fim das contas o espetáculo acontece. Eis a palavra: acontece.
E quando acontece, é hora de ir embora. Pra Machu Picchu ou Santiago, vamos em linha reta, vamos com Deus!

Outros textos sobre o espetáculo:
Texto de Marcello Castilho Avellar
Texto do Infodança

Ficha Técnica:
Direção Geral: Marjorie Quast
Direção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Coreografia: Tuca Pinheiro e Grupo Camaleão
Assistente de Direção: Inês Amaral
Intérpretes Criadores: Tiça Pinheiro
Lívia Espírito Santo
Rouglas Fernandes
Pedro Romero
Coordenação Técnica: Bruno Rodrigues
Projeto de Luz: Telma Fernandes
Operação de Luz: Cristiano Medeiros
Figurinos: Ananda Sette – Botões
Cenário e Adereços: Grupo Camaleão
Pesquisa da Trilha Sonora: Tuca Pinheiro
Edição da Trilha Sonora: Kiko Klaus
Projeto Gráfico: Nós 2
Imagens: ICOM Produções
Fotografia: Marisa Noronha
Assessoria de Imprensa: Fumaça Corp.
Produção Executiva: Jacqueline Castro
Produção: Camaleão Grupo de Dança

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Funarte promove eventos em Belo Horizonte para comemorar o Dia do Choro

Para marcar as comemorações do Dia do Choro, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) oferece, entre 6 e 27 de abril de 2009, palestras e oficinas de capacitação profissional direcionadas a músicos e demais interessados. Com essa iniciativa, pretende difundir conhecimentos aprofundados sobre o gênero e promover encontros entre chorões do estado de Minas. O Dia do Choro é celebrado nacionalmente em 23 de abril, data do nascimento de Pixinguinha.
Abertas gratuitamente ao público, as palestras oferecidas pela Fundação terão como temas: A tradição do choro e como é tocado hoje (dia 6), O choro em BH - Os grupos - Onde se toca (dia 13) e Os compositores e os mestres do choro (dia 27). Na abertura do ciclo, o grupo Caixinha de Phósphoros apresentará músicas compostas por chorões nascidos ainda no Brasil Império.
As oficinas terão conteúdo prático e serão voltadas para profissionais interessados em aprimorar suas técnicas de violão, sax, flauta, cavaquinho ou percussão. Cada uma delas terá dois dias de duração, com carga horária total de oito horas. Está previsto ainda que, após o término do programa de aulas, os participantes possam se reunir na área externa da Funarte MG para uma apresentação ao público.
As inscrições para as oficinas podem ser realizadas, também de forma gratuita, pelo e-mail funartemg@funarte.gov.br ou pelo telefone 31 3213 3084.

Programação
PALESTRAS
Segundas-feiras, às 19h - Entrada franca
6/4 - A tradição do choro e como é tocado hoje
Palestrantes: Acir Antão (radialista e pesquisador de música popular brasileira) e Luiz Otávio Savassi (pesquisador de choro)
- Participação do grupo Caixinha de Phósphoros, que apresentará músicas de chorões nascidos no Brasil Império
13/4 - O choro em BH - Os grupos - Onde se toca
Palestrantes: Marcos Flávio (professor de Trombone da UFMG) e Hudson Brasil (Escola de Choro Brasil com S)
27/4 - Os compositores e os mestres do choro
Palestrantes: Sílvio Carlos e Carlos Walter (integrantes do Clube do Choro de BH)
OFICINAS
Das 14 às 18h
Inscrições gratuitas pelo e-mail funartemg@funarte.gov.br
ou pelo telefone 31 3213 3084

7 e 8/4 - Oficina 1: Violão
Com Humberto Junqueira
20 vagas
pré-requisito: instrumento próprio
14 e 15/4 - Oficina 2: Solo (sax e flauta)
Com Leonardo Barreto
20 vagas
pré-requisitos: noções básicas de leitura e instrumento próprio
16 e 17/4 - Oficina 3: Cavaquinho
Com Dudu Braga
20 vagas
pré-requisito: instrumento próprio
23 e 24/4 - Oficina 4: Percussão
Com Ramon Braga
20 vagas
pré-requisito: instrumento próprio
Funarte MG
Rua Januária, 68, Floresta
Belo Horizonte - MG

domingo, 5 de abril de 2009

forum Caixa Clara: PALAVRA E TEATRO

Abril e Maio na Caixa Clara.

Informações:
http://www.ciaclara.com.br/home.html

VII Mostra Minas

A VII Mostra Minas é organizada pelo Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto, por meio do Setor de Mostras e Estudos Audiovisuais. Ela tem como finalidades: difundir e debater a produção audiovisual mineira contemporânea; contribuir para a formação de um público interessado nessa produção; discutir as relações entre audiovisual, literatura e formação de leitores de telas e textos.

A Mostra ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de junho de 2009, das 19h às 22h, no Cine Humberto Mauro (Palácio das Artes). Posteriormente, será exibida em outros locais de Belo Horizonte, como Centros Culturais, Centros de Apoio Comunitário e Restaurante Popular, em datas a especificar. Somente serão aceitas as produções de autoria de realizadores mineiros ou radicados em Minas Gerais há pelo menos cinco anos. Os trabalhos poderão ser inscritos pelos próprios realizadores ou por procuradores legalmente constituídos.

As inscrições se encerram em 17 de abril de 2009.

Poderão ser inscritos, sem restrições de formato de produção, gênero ou tema, trabalhos audiovisuais nas categorias:

Ø Ficção;

Ø Documentário;

Ø Vídeo-poema;

Ø Experimental;

Ø Animação.

Para maiores informações acesse:

http://www.letras.ufmg.br/atelaeotexto/mostraseestudosaudiovisuais_eventosrealizados_mostraminas7.html

Processo judicial retira da internet as melhores páginas sobre Heidegger e Derrida.

Um portal argentino que durante os últimos dez anos catalogou e disponibilizou traduções (em espanhol) de textos de Heidegger, Derrida e Nietzsche está sendo processado pela "Camara Argentina del Libro".
Com isso, os textos dos dois primeiros autores (cuja morte ocorreu há menos de 70 anos) foram retirados do ar, e o professor responsável pelo site, Horacio Potel, está sendo processado.

Mais informações:
http://argentina.indymedia.org/news/2009/03/657193.php
http://rickyesteves.blogspot.com/2009/03/cierran-derrida-y-heidegger-en.html

Como gesto de solidariedade e também de protexto, todos os textos da "Heideggeriana" e da "jacquesderrida" (nomes dos sites) estão disponíveis via, nos links http://web.archive.org/web/*/http://www.heideggeriana.com.ar/textos/textos.htm e http://web.archive.org/web/*/http://www.jacquesderrida.com.ar/textos/textos.htm, respectivamente.

O blog Catatau fala mais sobre o assunto, bem como organiza os links para os textos:


http://catatau.blogsome.com/2009/04/01/heideggeriana-e-desativado-por-acao-judicial-2/

http://catatau.blogsome.com/2009/04/03/para-nao-perder-o-arquivo-derrida-e-algo-ainda-mais-serio/

Bom, tal qual o Catatau, sugiro que vocês também divulguem o ocorrido e, sobretudo, divulguem o acervo... Sobretudo num continente como o nosso, em que livro ainda é artigo de luxo, infelizmente!

 
Oficina de Teatro
Maior site de teatro e estudos teatrais do Brasil